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Olá, Shalom, eu sou Adilson Yupi e estou com a palavra!

 

Chegamos ao último artigo sobre leis e suas penas, este é o terceiro, portanto, se é sua primeira vez por aqui, convido você a ler os artigos anteriores, em especial, os dois primeiros relacionados a este que você está acompanhando. Nossos artigos, também, estão disponíveis em podcasts.

Os links de acesso, você encontra no site adilsonyupi.com.br e na bio do Instagram.

 

Na introdução do artigo, postado no Instagram, deixamos duas reflexões.

 

Uma, sobre a incoerência em pagarmos pelos erros alheios.

Outra, em relação ao indulto de natal, quando o Presidente da República, extingue a pena de alguns condenados pela justiça. É um ato de clemência, de misericórdia do Poder Público. Tem este nome pelo fato de ocorrer na época natalina.

 

Resumidamente, temos até aqui, o fato de além das muitas leis as quais já somos submetidos pelos criativos legisladores. Nós, também, insistimos em criar leis. E como leis sem penas não tem efeito positivo, acabamos por aplicar as devidas penas aos nossos stakeholders, quando estes infringem as nossas leis. Aí então lhes infligimos a pena que queremos. E o pior, suavizamos ou potencializamos a pena, tudo depende de quem está envolvido, dos nossos interesses, do nosso estado de espírito.

Podemos dizer, que somos especialistas em estabelecer critérios, regras, normas de comportamento.

Lembra do comportamento em se vestir de branco no réveillon?

 

Entendemos tanto de regras que deveria ser fácil compreender o trânsito em julgado em relação ao pecado original. O porquê de nós, acreditando ser inocentes, nos foi infligido uma pena, mesmo antes de nascermos.

 

Foram dois que comeram do fruto e não a humanidade!

Como entender tudo isto?

 

Bom, as reflexões propostas nos dois artigos anteriores, tinha este objetivo. Fazer você compreender que somos fruto da ação de Eva e Adão em comer o fruto proibido por lei. A verdade é que se nós estivéssemos por lá, também degustaríamos daquela iguaria.

Uma iguaria agradável ao paladar, muito atraente aos olhos e, além de tudo, desejável para dela se obter sagacidade. [Gen3:6]

 

Talvez você diga, brame, - Não, não, eu não! Era proibido, eu jamais tocaria, e muito menos comeria do fruto, por mais, mais apetitoso que fosse.

 

[Tiago 1:14-15]

Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por esse iludido e arrastado.

Em seguida, esse desejo, tendo concebido, faz nascer o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte.

 

Esta é a resposta para o seu bramido. A pena de morte é o resultado do trânsito em julgado.

 

Contudo, saiba que não é o seu fim! Há um indulto a sua disposição. Misericórdia, graça!

 

Há tempos atrás, não tanto quanto a época de Adão, tivemos um indulto de um prisioneiro que mudou a história da humanidade.

 

Século I, época da páscoa. Tínhamos quatro detentos para três cruzes. Um deles receberia o indulto. Era costume do governador, pela páscoa, perdoar e libertar qualquer dos prisioneiros condenados que o povo quisesse indicar.

 

Vamos nos concentrar em dois dos prisioneiros.

 

Um preso bem conhecido, chamado Barrabás, que havia sido condenado por rebelião e assassinato.

Outro, muitíssimo conhecido, chamado Jesus, que ainda estava em processo de julgamento, pois, apesar da vontade do povo judeu em crucificá-lo, Pilatos governador da província romana da Judeia, não conseguia encontrar qualquer lei que Jesus pudesse ter infringido.

 

[Lucas 23:13-25]

Então, Pilatos convocando os chefes dos sacerdotes, todas as demais autoridades judaicas e o povo, ponderou-lhes: ?Entregaste-me este homem como amotinador do povo; todavia, tendo-o interrogado na vossa presença, nada constatei contra Ele dos crimes de que o acusais.

Tampouco Herodes encontrou alguma falta nele, pois o mandou de volta. E não existe nada digno de morte realizado por Ele.

Portanto, após submetê-lo a açoites, libertá-lo-ei!?

Pois, conforme a tradição, ele deveria dar liberdade a um detento judeu por ocasião da Páscoa.

Contudo, todo o povo gritou a uma voz: ?Acaba com este! Solta-nos Barrabás!?

Ora, Barrabás havia sido condenado e estava na prisão por causa de uma rebelião na cidade e por ter cometido um assassinato.

Mas Pilatos desejava soltar a Jesus e voltou a argumentar com a multidão.

Eles, entretanto, gritavam ainda mais: ?Crucifica-o! Crucifica-o!?

Então, pela terceira vez, declarou ao povo: ?Que mal fez este homem? De fato, motivo algum encontrei contra Ele para condená-lo à morte. Sendo assim, depois de açoitá-lo, soltá-lo-ei!?

Mas a multidão reivindicava insistentemente aos brados que Ele fosse crucificado. E o clamor do povo prevaleceu.

E assim, Pilatos resolveu dar-lhes o que desejavam.

Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por causa da rebelião que causara e do homicídio que cometera, mas por quem clamava o povo. E entregou Jesus à vontade deles.

 

Com o indulto pascoal, as cruzes estavam completas.

Barrabás estava liberto da prisão, seus delitos foram perdoados, a sentença de morte apagada.

Jesus, apesar de sua inocência foi sentenciado a morte!

 

Assim como no episódio de Adão e Eva, nós não estávamos no dia do indulto e da crucificação.

E se você foi sentenciado a morte pelo erro de Adão e Eva, mesmo não estando lá. Da mesma forma, você foi alcançado pelo indulto.

A clemência, a misericórdia, a graça te libertou. Você, hoje, é livre em Jesus Cristo. A dívida foi paga.

 

[Colossenses 2:13-15]

e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos;

e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;

e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.

 

Se nos primeiros artigos, eu te trouxe uma má notícia, contando que você tinha um trânsito em julgado te condenando conjuntamente com Adão e Eva.

 

Hoje eu trago a boa notícia. As boas novas da Salvação. Jesus morreu em seu lugar, Ele pagou a sua pena.

Você está em liberdade!

 

Não foi o povo que escolheu Barrabás, foi Jesus.

 

Desde o princípio, Ele sabia que a cruz estava preparada para Ele e não à Barrabás.

 

As duas únicas coisas que você precisa fazer, é reconhecer que o trânsito em julgado, ou seja, a sua sentença de morte é justa. Você é um pecador e o resultado é a morte.

Reconheça que você é um Barrabás!

 

E a outra, é aceitar Jesus como seu porta voz de boas novas, seu libertador, seu salvador, seu amigo.

 

Você precisa refletir e compreender. Jesus, é o verdadeiro e único amigo. Foi Ele quem permitiu que o indulto chegasse até você.

 

Finalizo este terceiro artigo, passando a palavra para você com uma só reflexão a ser feita.

 

Pare e pense!

 

- Qual é a boa?

 

Agora, é você quem está com a palavra.

 

 

 

Shalom!